Esqueçam Sigmund Freud, Simone de Beauvoir, Oprah Winfrey e Eduardo Delamare: é Björk quem fez as observações mais tangentes, portanto lúcidas, sobre o impoderável, human behaviour.
HUMAN BEHAVIOUR
If you ever get close to a human
And human behaviour
Be ready to get confused
There's definitely no logic
To human behaviour
But yet so irresistible
There is no map
To human behaviour
They're terribly moody
Then all of a sudden turn happy
But, oh, to get involved in the exchange
Of human emotions is ever so satisfying
There's no map and
A compass
Wouldn't help at all
Human behaviour
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
House of Cards

Não sei explicar, definir, conceituar com palavras que existem no dicionário. Nem mesmo tenho a certeza de que quero: talvaz na definição, pretensa exatidão, alguma coisa se perca. Só reconheço o fato, ouvi a música umas 15 vezes - ou mais. Não é aquela apoteose da música boa em contexto propício, em que somos levados, engolidos por quatro minutos de emoção com lógica e rima, posteriormente cuspidos pelo sinal do metro. Não é Bjork, Los Hermanos, funk pancadão que nos transporta à favela. É diferente. É trilha sonora para um momento abstrato. É o que não consigo resolver.
domingo, 27 de janeiro de 2008
Chicks for free
sábado, 19 de janeiro de 2008
Bici is my new hot hot sex
Fermentação de cevada maltada com outros cereais
Com exceção de uns goles bem gelados numa abafada noite de verão porto-alegrense, cerveja tem gosto de lixo e de final de festa. De bêbado beijando orelha na Cidade Baixa. Cerveja é para quem tem bexiga grande e pêlo no braço. Não suporta misturas de mulherzinha, leite condensado, chocolatinho, energético, nada que distraía sua amargura. Última opção quando acaba todo o resto nos churrascos de turma, ou a única nas visitas a semi-conhecidos (imagina fazer desfeita!) ou a bares com carta de bebidas por muitos euros. Por sobrevivência, aprendi a gostar. E gosto! Pois em Bruges, cidade belga cenário de realidades, experimentamos uns dez tipos da bebida: cerveja disso, daquilo, com muito teor alcóolico, cremosa, seca, até de banana, né, Luiz?! Foi interessante, deu dor de barriga e risadas. A seguir, os registros do momento:

Fermentação de cevada maltada com outros cereais

Troço tropical

Antes

Depois

Lu nos copos

Lu feliz

Luiz também

Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê - por Digs

E a Aline em Bosteels

Fermentação de cevada maltada com outros cereais

Troço tropical

Antes

Depois

Lu nos copos

Lu feliz

Luiz também

Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê - por Digs

E a Aline em Bosteels
Sem licença,
Peguei emprestado sem pedir. Do Alberto Caeiro:
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
E do Fernando Pessoa:

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
E do Fernando Pessoa:
De toda a gente: dava até para conceber como uma retaliação histórica, a nossa vez de entrar sem pedir licença, bons selvagens e blablá. Mas não sou tão chata assim – ao menos quando sóbria. Nem pragmática. Fico com a graça e a complexidade de uma nova casa, cada vez mais velha e mais minha, mas sempre nova e dos outros. Como diria Caetano Veloso, “aprende depressa a chamar-te de realidade”. Tarde demais para devolver.
Notas de rodapé:
-"toda a gente sabe disso", "quem está ao pé dele está só ao pé dele". Ignorando o contexto dos trechos em questão e analisando-os apenas em seu aspecto lingüístico, chama a atenção o facto de continuarem presentes na prosa do cotidiano dos portugueses, quase cem anos após os versos de Fernando Pessoa. "Fica ao pé da Alfama, Tiara". Imensas expressões e vocábulos perderam-se - muito mais do que imagina o senso comum- nos oceanos temporais e geográficos que separam cá e lá. Outros tantos se criarem sem o consentimentos desses e daqueles. Em terra brazilis, modifica-se mais, dá-se mais apelidos e gírias. Observar os usos de uns e de outros faz significar mais profundamente as palavras, suas origens e sutilezas. Bem giro.
-O clipe é meio comercial calça Lee anos, mas é meu amigo! Gosto. Goste!
-Um texto é ineficiente quanto maiores forem os seus rodapés. Zzzzzz.
Notas de um rodapé:
-Não há rodapés em blogues... Como faz?
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Homenàge

Morri, caralho!
O que é bom dura pouco, não é mesmo, minha gente!? Desativaram o meunomeeregina.blogspot.com. Queria muito saber quem criou o blog e por que foi desativado... Resta a saudade, beijos, querida!
O que é bom dura pouco, não é mesmo, minha gente!? Desativaram o meunomeeregina.blogspot.com. Queria muito saber quem criou o blog e por que foi desativado... Resta a saudade, beijos, querida!
Sem título
Sem template próprio, atalhos de html, jpeg, trocadalhos do carilho e compromissos com a linearidade. Finalmente tomei coragem de escrever na primeira pessoa em um blog. A Tiara confessa que tem medo dos textos mentais que seguirá a fazer no metro, na rua e no chuveiro para serem publicados aqui. Aposta que a maioria deles escorreram ralo abaixo, sumirão ladeira acima e todas as demais metáforas possíveis para algo que se perde. Viver, pensar, escrever e procrastinar só existem separados. Com exceção de quando Tony Ramos protagoniza a novela das oito, claro.

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