terça-feira, 29 de janeiro de 2008

House of Cards


Não sei explicar, definir, conceituar com palavras que existem no dicionário. Nem mesmo tenho a certeza de que quero: talvaz na definição, pretensa exatidão, alguma coisa se perca. Só reconheço o fato, ouvi a música umas 15 vezes - ou mais. Não é aquela apoteose da música boa em contexto propício, em que somos levados, engolidos por quatro minutos de emoção com lógica e rima, posteriormente cuspidos pelo sinal do metro. Não é Bjork, Los Hermanos, funk pancadão que nos transporta à favela. É diferente. É trilha sonora para um momento abstrato. É o que não consigo resolver.

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