domingo, 2 de novembro de 2008

sábado, 1 de novembro de 2008

Mais blasè que vocè

Nada não, só queria um motivo para usar este título.




(Como podemos ser ridículos, hein, minha gente?!)

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Disseram que eu sou incompetente. Aceitei. Por educação. Né. Né?!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Axilas

As minhas são nômades.







quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Ah, bom!

Ouvido em conversa com semi-conhecida:
- Faz-me sentir tão bem, eles têm uma explicação para tudo...
Aaah, bom!
;)

Sarah Sheeva abdica do sexo e vira missionária evangélica - Saravá

"Sarah Sheeva, a primogênita do casal Baby Consuelo (não era do Brasil?) e Pepeu Gomes, era uma jovem que não conseguia ficar três dias sem ter uma relação sexual (tudo puta). Sarah - à época com 25 anos de idade - era ninfomaníaca (loca da buseta). Mas isso faz 10 anos (ufa, né).

Na época, ao lado das irmãs Nana Shara e Zabelê (pode soletrar?), ela integrava a banda SNZ ("Faz zunzum pra mim/ Abelho, abelhinho/ Escondido faz bonito/ Faz zunzum e mel"). Durante um dos ensaios do grupo, um músico começou a ter um surto que, segundo ela, era a possessão de um espírito maligno (demo). Nervosa com a cena do colega, que se debatia e proferia palavras agressivas, Sarah Sheeva se trancou no quarto e começou a rezar. Nessa hora, ela garante que sua vida mudou (encontrei Gezuz atrás do sofá, rs).


CONVERSÃO

“Aconteceu uma coisa muito louca, sobrenatural (tipo efeito especial de novela das oito, tá ligado?). Comecei a rezar, a falar com Deus. Na minha ignorância (que?), dentro do meu quarto, de repente, senti uma presença forte, que era Deus. Cai no chão, me prostei (o que é postrar? Pior que um entrevistado ignorante, é um repórter idem) e ali me converti”, lembra ela.

Desde então, ela passou a freqüentar uma igreja evangélica em Copacabana, no Rio. Estudou as escrituras, leu e releu a Bíblia, e se converteu em missionária (gente, bem simples, pegue dois ovos, deite num fôrma, acrescente farinha...). Como num passe de mágica, o prazer pelo sexo diário, a procura por um homem novo a cada dia, ficou para trás (não disse que era facinho?).

“Quis mudar a minha vida sexual (cansay, né), que era promíscua. Eu não parava com homem. Minha vida era vazia e eu procurava o sexo masculino para preencher esse vazio. Comecei a orar, ler as escrituras e minha vida tomou outro rumo (bofinhos pelO Bofão, dizem que tem até lugar no Céu)”, afirma.


BABY (é a mãe?) DEIXOU DE FALAR COM A FILHA (ah, baby é a mãe)

Na época, Baby Consuelo não aceitou a decisão de Sarah e ficou dois anos sem falar com a filha (choray, cortay os pulso tudo!). Mais tarde, porém, a cantora de sucessos como "Menino do Rio" (que é do Caetano Veloso), hoje com 55 anos (Renew e Pitanguy, mas com Deus no coração, não é mesmo, minha gente?), virou pastora da igreja que ela mesma criou, a "Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome de Jesus (Filho de Maria, amigo de Oxum Pai do Céu Dicas de Ginástica com Oprah Winfrey Amém)".

Sarah acha que, ao contrário do que a maioria pensa, a sua vida agora é mais interessante e radical do que na época que vivia à base de sexo livre. “Para mim, doido não é quem fuma maconha ou cheira cocaína. Doido é quem faz o que eu fiz, que vira crente" (nada como ser direta, rs), defende.

Sarah mora no Rio com a filha de 16 anos, Ranaah Sheeva (coitada), que também é música (coitadinha). A filha de Pepeu Gomes vive de dar palestras como missionária pelo país afora e da venda de seus CDs de música Gospel (tendência). Paralelamente a essas atividades, escreveu um livro, “Defraudação Emocional” ,(why don't you get a job?) que dá dicas de como evitar um casamento encalhado (mas sem sexo, né) - aquele que, segundo ela, faz a pessoa ficar anos de sua vida com a pessoa errada-, e prepara mais dois (casamentos sem sexo?). Um vai falar sobre como educar os filhos (nada como a generosidade das almas iluminadas a ensinar lições aos profanos sexuados) e o outro vai explicar, segundo sua crença (dela própria com ela mesma), o que acontece durante uma relação sexual (eu sei, professora, eu sei!):

“Ocorre uma transferência de espíritos durante a relação. É importante escolher o parceiro ideal. Depois de fazer sexo não é como tomar banho, pronto, está novo. O sexo tem o poder de unir e transferir tudo que está numa pessoa para outra (rs)”, garante.

Sem sentir falta de sexo ou de um parceiro, ela garante que encontrou a paz que precisava (não há vida sem conflito. Pronto, a menine morreu!): “Vivo só com minha filha (meus dedos) e sou superfeliz”."


Cada um com a sua saída, ou escape, ou, numa visão menos ingênua que a da mentira que contamos a nós mesmos, charlatanice.


P.s: por que não direcionar tanta criatividade para a música, zum zum zum? Pegue uma latinha bate uma na outra, tchá tchá.
P.s2: cá em Portugal, escrever com cor encarnada (adoro essa palavra) significa mandar alguém aquele lugar escatológico. Risos safados.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Sinceridade amiga

P - me angustia saber que tem gente vivendo muito diferente de mim e eu nunca vou conhecer
T - SIM, muito.
T - eu quero ir a todas as festas, respirar todos os ares, aspirar todos os cheiros
T - quando eu era pequena eu tinha essa angústia, mas era com casas. eu adorava visitar os amiguinhos mais para ver como eles moravam..
P - preferia visitar os banheiros do que as casas. sei lá, o banheiro de uma casa diz muito sobre quem mora nela
T - eu cheiro os xampus e abro armários. amo de paixão.cuidado você aí de casa.
P - quando eu era criança abria os armários, mas fui flagrado ;/desde então, nunca mais.
T - HAHAHAHAHAHAAHAH
T - hoje em dia eu não abro mais, mas dou umas baita espiadelas, sabe?sem encostar em nada. ou seja, bisbilhoto, mas com honestidade
P - abro o box pelo menos
T - bá, sim. o box eu confesso, mas box não é gaveta, né

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Zzzzzzz

Preguiça de dormir. Pode?!

The pleasure was mine

A lente da câmera tava um pouco suja; o sol, laranja; tu, sorridente; eu... idem!

Volnei, querido!

Olha!

Tribo urbana

Indícios de uma vida coletiva.


Novo amigo


Seleção de tênis Pedro Higino


Criatividade francesa no varal


Preguiça coletiva


Discutir a relação de pijama

Umbiguismos

Era para ser um blog, escrever dia sim, dia não, compartilhar impressões sobre as coisas minhas e dos outros, e minhas nos outros. Mostrar-me daqui para minha mãe, enviar o endereço para o meu tio no Paraguai. Mas não! Embolo tudo, escrevo um turbilhão num único dia, ausento-me em sete, coloco mais fotos que palavras – tão bom legendar! As vezes, no banho principalmente, dá uns insights, o momento em que tudo faz sentido, até acontece de sair algum raciocínio lúcido, alguma percepção interessante ou engraçadinha, inclusive transcendentes ao meu umbigo. Só que... hoje não, nunca aqui. Preguiça de pensar em texto escrito, linear e coeso. Pronto, expliquei-me. E minha mãe e meu tio continuam sem o endereço do blog.

Vícios tranqüilos I

Ou drogas alternativas. Todo mundo tem as suas. Eu, por exemplo, adoro listas - mentais, lidas, para criticar, passar o tempo no metro, organizar o pensamento, ou, simplesmente, para divertir-me. Vícios de ultimamente – top 5 (em ordem aleatória, muito complexo para classificar):



É meio solteirona-sex-and-the-city, mas saber que há um cappuccino docinho a minha espera no armário faz-me sair da cama mais facilmente - e feliz. Uso: de 2 à 3 vezes ao dia.



Barulhinho bom. Uso: sonoro e repetitivo.



Amélia 1: limpeza. Cada um com as suas válvulas de escapes, tá? Trocar o lixo e lavar roupa é terapêutico. Gosto e pronto. Uso: quando necessário.



Amélia 2: experiências culinárias com ingredientes herdados dos ex-residentes. Até agora tem dado certo. Eu nem sabia que sabia cozinhar! Uso: até março, calculo.



Brincar de foto. Não gostou, apaga. Gostou, põe no blog, Orkut, mostra para (tentar) impressionar alguém que não entenda muito de fotografia. Uso: discreto.

Tupy or not tupy

Foi preciso atravessar o oceano, tanto mar, tanto mar, para de fato sentir o carnaval. No lugar dos clubes elitizados, a rua acessível. Camisetas de blocos por fantasias de verdade. Tapa- sexo pelo lúdico. Sem Ivete, sem camarotes, sem beijaço, sem ser xingada por não chegar junto. Apenas os foliões, identidades de uma noite, a turma do escritório liberta pelas máscaras, a tia da cantina que vira princesa, o amigo que fica bonito de gueixa. A riqueza da simplicidade das ruelas e seus paralelepídos desnivelados de Torres Vedras, os muitos sotaques e a nostalgia dos carnavais da minha vó. Um castelo medieval ao fundo. A cidade que se torna cenário. Pela primeira vez, fez sentido. Pode ser que no conservadorismo - ou romantismo, ou consciência - da sociedade portuguesa um hiato de três dias de pretensa libertação corroborem num significado mais real, portanto intenso, de uma brincadeira coletiva carnal. Numa sociedade por essência libertina - ou permissiva, ou física - há menos razão de sê-lo. Pois foi preciso atravessar o oceano para encontrar o carnaval. Ou afastar-me um oceano para encontrar-me num carnaval... Vai saber. Mas ainda hei de ir à Bahia - óh quão dessemelhante!-, Olinda e Ouro Preto, dançar frevo, Araketu e piriguete. Só para não ser coerente, faz favor.



Mais de mil palhaços no salão



Amigos que ficam bonitos de gueixa


Vem prá rua também!


Libertino pelo lúdico


Fim! Todo Carnaval tem o seu...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Olhei as fotos da festa, ficaram ótimas!

No 45, o Nicolas fez disparates, acusou-me de não saber tirar fotos e duvidou das cadeiras de Fotojornalismo.



Niko e Franco no 45


Yellow submarine no 45


Amigo e eu no 45


Nikoleta, desconhecido e Javi no 45


E o Nicolas, que não sabe nada, no 45

Monday, Monday

A partir de amanhã, vou aproveitar melhor minhas tardes, fazer alguma atividade física - ao menos três vezes por semana-, dar um jeitinho nos pontos turísticos e não-turísticos de uma capital européia que ainda não conheci e maneirar nos gastos com capuccinos e rebuçados. Tudo isso amanhã, claro, porque é segunda-feira.


´
Torre de Belém, que não visitei


Exposição Hermitàge no Palácio da Ajuda, que já encerrou, e eu não vi

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Human Behaviour

Esqueçam Sigmund Freud, Simone de Beauvoir, Oprah Winfrey e Eduardo Delamare: é Björk quem fez as observações mais tangentes, portanto lúcidas, sobre o impoderável, human behaviour.


HUMAN BEHAVIOUR

If you ever get close to a human
And human behaviour
Be ready to get confused

There's definitely no logic
To human behaviour
But yet so irresistible

There is no map
To human behaviour

They're terribly moody
Then all of a sudden turn happy
But, oh, to get involved in the exchange
Of human emotions is ever so satisfying

There's no map and
A compass
Wouldn't help at all

Human behaviour

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

House of Cards


Não sei explicar, definir, conceituar com palavras que existem no dicionário. Nem mesmo tenho a certeza de que quero: talvaz na definição, pretensa exatidão, alguma coisa se perca. Só reconheço o fato, ouvi a música umas 15 vezes - ou mais. Não é aquela apoteose da música boa em contexto propício, em que somos levados, engolidos por quatro minutos de emoção com lógica e rima, posteriormente cuspidos pelo sinal do metro. Não é Bjork, Los Hermanos, funk pancadão que nos transporta à favela. É diferente. É trilha sonora para um momento abstrato. É o que não consigo resolver.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Chicks for free

As festas mais giras acontecem, sem dúvida, no 185-2dt da Rua do Salitre, sede da ONU em Portugal.



Bem-vindos!


Superboharteka, da Polônia


Ana, da LanHouse


Tiara, do Brasil - claro...


Ei, ei,ei, Pedro Higino é nosso... rei, né!

sábado, 19 de janeiro de 2008

Em agosto de 2008



Bici is my new hot hot sex

Quando fizer 30 anos, compro uma bicicleta. Por opção, sempre.


Por Paris


Por Bruges


Por aí


Por aí de novo


Pela década de 80, em Candelária

Fermentação de cevada maltada com outros cereais

Com exceção de uns goles bem gelados numa abafada noite de verão porto-alegrense, cerveja tem gosto de lixo e de final de festa. De bêbado beijando orelha na Cidade Baixa. Cerveja é para quem tem bexiga grande e pêlo no braço. Não suporta misturas de mulherzinha, leite condensado, chocolatinho, energético, nada que distraía sua amargura. Última opção quando acaba todo o resto nos churrascos de turma, ou a única nas visitas a semi-conhecidos (imagina fazer desfeita!) ou a bares com carta de bebidas por muitos euros. Por sobrevivência, aprendi a gostar. E gosto! Pois em Bruges, cidade belga cenário de realidades, experimentamos uns dez tipos da bebida: cerveja disso, daquilo, com muito teor alcóolico, cremosa, seca, até de banana, né, Luiz?! Foi interessante, deu dor de barriga e risadas. A seguir, os registros do momento:




Fermentação de cevada maltada com outros cereais


Troço tropical


Antes


Depois


Lu nos copos


Lu feliz


Luiz também


Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê - por Digs


E a Aline em Bosteels

Sem licença,

Peguei emprestado sem pedir. Do Alberto Caeiro:

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios

E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.

Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.

O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.



E do Fernando Pessoa:


De toda a gente: dava até para conceber como uma retaliação histórica, a nossa vez de entrar sem pedir licença, bons selvagens e blablá. Mas não sou tão chata assim – ao menos quando sóbria. Nem pragmática. Fico com a graça e a complexidade de uma nova casa, cada vez mais velha e mais minha, mas sempre nova e dos outros. Como diria Caetano Veloso, “aprende depressa a chamar-te de realidade. Tarde demais para devolver.
Notas de rodapé:
-"toda a gente sabe disso", "quem está ao pé dele está só ao pé dele". Ignorando o contexto dos trechos em questão e analisando-os apenas em seu aspecto lingüístico, chama a atenção o facto de continuarem presentes na prosa do cotidiano dos portugueses, quase cem anos após os versos de Fernando Pessoa. "Fica ao pé da Alfama, Tiara". Imensas expressões e vocábulos perderam-se - muito mais do que imagina o senso comum- nos oceanos temporais e geográficos que separam cá e lá. Outros tantos se criarem sem o consentimentos desses e daqueles. Em terra brazilis, modifica-se mais, dá-se mais apelidos e gírias. Observar os usos de uns e de outros faz significar mais profundamente as palavras, suas origens e sutilezas. Bem giro.
-O clipe é meio comercial calça Lee anos, mas é meu amigo! Gosto. Goste!
-Um texto é ineficiente quanto maiores forem os seus rodapés. Zzzzzz.
Notas de um rodapé:
-Não há rodapés em blogues... Como faz?